segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Tudo aquilo o que senti.



Havia um tempo em que a vida me escondia o mundo e o mundo lhe obedecia, depois de um tempo o mundo se mostrou, e agora só restaram às sensações sentidas no começo de cada estação...
Havia um tempo em que o tempo passava mais rápido, tão rápido que hoje falo desse tempo em pouco tempo, nesse mesmo tempo as horas não existiam, a lua, as estrelas e as flores eram visíveis, dava até para tocar as borboletas que ficávamos admirando. Havia um lugar real que era meu no imaginário, porque só eu conseguia sentir todas as coisas feitas por Deus ali, sentia falta de alguém para compartilhar daquilo, mas ninguém acreditava que existia ali uma resposta para tudo, uma resposta que não dava para ouvir e sim para sentir, como um cheiro, que questionado não existia, ali aprendi a amar, e conheci o criador de tudo.


Felipe Teixeira.

domingo, 5 de setembro de 2010

Vindo.


É diferente quando você passa, fico procurando um lugar para melhor te ver, ai paro e relaxo, como um gato preguiçoso na porta de casa, observando cada detalhe que é só teu e meu ao mesmo tempo, penso que você retribui a mesma atenção, mas prefiro me fingir de "burro" pra você sobressair.
Felipe Teixeira.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Saudade


Tomei a liberdade de tocar na poesia de Vinícius de Morais para “fotografar” através das palavras uma nova realidade...
Dois dias antes do adeus: lagrimas... Fastio e falta de ar. Algo ruim na garganta...
Um dia antes do adeus, a carta.
- não deixarei que morra em mim o desejo de amar seus olhos que são lindos. Nada eu posso te dar se não esse sentimento infinito que há em mim. Não vai ser fácil te procurar sabendo que não estás. Te amo!
Se eu chegar a te perder tudo em mim estará terminado, não me esquece nesse lugar pequeno que eu tanto amo, mas aparece de volta pra mim, como a fé nos desesperados, para que eu possa descansar uns dias em ti.
Felipe Teixeira.