Sábado 13 de agosto de 1984, já é fim de tarde quando João chega do trabalho, quando entra em casa, tem uma surpresa, pois tudo está muito arrumado e sua mesa farta como nunca havia estado antes, José sentado a pia balança suas pernas pensativo, a ponto de não perceber a chegada do amigo que sem querer lhe dar um susto só em pronuncia seu nome, a partir daí tudo ocorre naturalmente, bebida, comida, conversa.
Sábado 13 de agosto de 1984, 21h50min, chega uma noticia estranha na igreja, “Meu Deus, gente o João, o João feriu-se, matou-se, lhe feriram. Não sei bem, mais algo ruim aconteceu a ele. Um grande numero de pessoas foram ate ali no pequeno quartinho conferir de perto se aquele menino tão religioso haveria feito consigo aquela barbaridade, depararam com seu corpo atravessado a porta do quarto, havia muito sangue que fazia um caminho até sua cabeça, e na cabeça um buraco de bala, porem nenhum vestígio de pólvora em seus ouvidos. Ao vê-lo naquela situação, Rosinha não economizou lagrimas abraçada por seu pai que sempre lhe deu forças, naquele lugar não cabia mais uma só pessoa, o calor era intenso, impossível não ouvir os choros que vinha de fora, junto de empurrões. Uma senhora aproxima-se do corpo, chora, ajoelha-se e desmaia. Era sua mãe Dona Marinete, que não acreditou em sua morte mesmo depois de enterrado.
Ao depor José diz que tudo começou numa brincadeira, uma tal roleta russa, o finado por ser pobre não teve nem sua morte estudada, ficou por isso mesmo.
Felipe Teixeira.
Sábado 13 de agosto de 1984, 21h50min, chega uma noticia estranha na igreja, “Meu Deus, gente o João, o João feriu-se, matou-se, lhe feriram. Não sei bem, mais algo ruim aconteceu a ele. Um grande numero de pessoas foram ate ali no pequeno quartinho conferir de perto se aquele menino tão religioso haveria feito consigo aquela barbaridade, depararam com seu corpo atravessado a porta do quarto, havia muito sangue que fazia um caminho até sua cabeça, e na cabeça um buraco de bala, porem nenhum vestígio de pólvora em seus ouvidos. Ao vê-lo naquela situação, Rosinha não economizou lagrimas abraçada por seu pai que sempre lhe deu forças, naquele lugar não cabia mais uma só pessoa, o calor era intenso, impossível não ouvir os choros que vinha de fora, junto de empurrões. Uma senhora aproxima-se do corpo, chora, ajoelha-se e desmaia. Era sua mãe Dona Marinete, que não acreditou em sua morte mesmo depois de enterrado.
Ao depor José diz que tudo começou numa brincadeira, uma tal roleta russa, o finado por ser pobre não teve nem sua morte estudada, ficou por isso mesmo.
Felipe Teixeira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário