
Era baixo, preto, usava um chapéu de couro, cabelos e barba branca, só tinha os dentes inferiores e era de vestir uma roupa só por muito tempo. Ficara viúvo de duas mulheres e vivia a procura de outra, nunca veio a estudar e era sovina dedicara toda sua vida ao trabalho e com apenas “uma carroça de burro e uma égua” conseguiu construir um belo patrimônio. Vendo como João era esforçado e sentindo que já não tinha a disposição de antes, pediu para que ele viesse ajudá-lo todos os dias, era um serviço duro, árduo, mais todos os dias bem cedinho lá vinham João com a pá apoiada nas costas. Enquanto trabalhava, Seu Faustino ficava de lado olhando e reclamando. Passaram a conversar e João não parava de falar na bela mãe que ganhara, ate que um dia indo buscar o menino em sua pequena casa, Seu Faustino conhece Dona Marinete e de cara mostra-se abestalhado com seu doce de mamão na intenção de visitá-la todos os dias, ela gosta. Alguns dias depois veio a pedir sua mão em casamento, casamento essa que nem era na igreja nem no civil a idéia do velho era levá-la para seu casarão e faze-la de empregada. Ela aceita ser sua “mulher” mais com uma condição, João teria que ir junto.
Ele não demorou em pensar, pois assim não precisava pagar pelos serviços do menino.
João agora tem uma família e mora em um casarão, mais em compensação passa a ser explorado, trabalhando mais que o dobro que trabalhara, seu padrasto compra uma vitrola e passa horas todos os dias ouvindo musicas.
Ele não demorou em pensar, pois assim não precisava pagar pelos serviços do menino.
João agora tem uma família e mora em um casarão, mais em compensação passa a ser explorado, trabalhando mais que o dobro que trabalhara, seu padrasto compra uma vitrola e passa horas todos os dias ouvindo musicas.
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